sábado, 3 de outubro de 2015

meu irmão gosta de cortar o cabelo em um lugar lá na rua mato grosso. é conceitual. tem uma mesa de sinuca e tudo. eu não sei se eu gosto de cortar o cabelo lá. cortei uma vez e gostei muito, não só eu, falaram do meu cabelo por uma semana. mas aí cortei de novo e não gostei. eu não sei jogar sinuca e agora ficam uns fiozinhos de cabelo maiores que os outros caindo no meu olho. se tem uma coisa que eu não aguento e me dá muita agonia é sentir fiozinhos de cabelo caindo no meu olho quando eu olho pra baixo. na verdade, nem precisa olhar pra baixo, eles estão aqui caídos enquanto eu olho pra frente pra digitar esse texto. parece que agora é uma mania eu escrever textos mais ou menos iguais a esse quando eu tenho muita coisa pra fazer e não sei nem por onde começar. mais ou menos eu tenho muita coisa pra fazer e não sei nem por onde começar. tenho aquele texto sobre a praça marilia de dirceu que eu queria escrever, mas eu prometi pra mim que iria ler tomas antonio gonzaga antes de escrever pra fazer um texto com referencias e as pessoas acharem que sou culto. tem aquele tanto de coisa da faculdade pra fazer e eu tenho procrastinado, mas eu sou muito bom em me enganar e consequentemente enganar os outros. teve aquele dia lá que a aula era sobre dom quixote e eu não tinha lido, mas fazia altas reflexões e comentários que era como se eu tivesse lido tudo e não só lembrasse do episódio do chapolim colorado. tenho que fazer alguns posters pra apresentar esse mês, mas nem sei qual é o plural de poster. posteres. posters. o romulo mandava eu ler kerouac porque ele escreve as coisas como se fosse um fluxo de pensamento, mas eu não li e meio que to escrevendo assim também. tenho que estudar pra prova do teatro universitário pra não dar vexame igual ano passado, mas não tem como ser marlon brando também, preciso do ítalo, mas primeiro tenho que decorar o texto, mas primeiro tenho que ler o livro que eu comprei e o marco pagou pra mim porque no dia eu tava sem dinheiro e ainda não paguei ele. vou bloquear o pensamento do marco se não esse texto vira um texto sobre ele e não é esse o motivo de eu estar escrevendo agora. resolvi fechar o olho e escrever tudo que me passar pela cabeça, mas escrevi essa frase com o olho aberto. na verdade eu n~]ao aguento é escrever com esses cabelinhos fininhos fazendo cosquinha e me atrapalhjando a escrever; anmimca ,aos vpçtp maqieçe saç]ao de caneçop. a não ser se eu aprender a jogar sinuca.